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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Água de Lastro

O que é?

Água de Lastro

Muitos problemas atingem nosso porto, entre eles, podemos destacar a problemática com a água de lastro, algo tão agressivo que pode trazer conseqüências perigosas ao meio ambiente.

Primeiramente é importante definir o que é lastro, que consiste em qualquer material usado para dar um peso e com isso dar estabilidade a um objeto.

Os navios necessitam de lastro para evitar que se partam aos descarregarem seus porões. Há séculos eles carregaram lastros sólidos nas formas de pedras, areias ou metais. Com o desenvolvimento da tecnologia isso mudou. Hoje  os navios passaram a usar a água como lastro, o que trouxe uma facilidade muito grande na hora de carregar e descarregar um navio, pois se trata de um procedimento mais econômico e eficiente do que a forma antiga, ou seja, o lastro sólido.

O navio ao descarregar necessita encher seus tanques de água para manter a estabilidade, balanço e integridade estrutural, e quando o navio está sendo carregado, a água é lançada ao mar.

Ë aí que surge um grande problema ambiental, pois essa água dos lastros pode conter vida marinha que consiste em uma das quatro maiores ameaças aos oceanos, pois,  ao contrário de outras formas de poluição marinha, o meio ambiente pode se recuperar, e a introdução de espécies marinhas são na maioria dos casos, irreversível.

Estima-se que pelo menos sete mil espécimes diferentes de vida são transportadas ao redor do mundo nos tanques de lastro dos navios, podendo causar alterações em ecossistemas e com isso danos ao meio ambiente. Competição com espécimes nativas, redução e risco de eliminação de espécimes nativas, elevados prejuízos econômicos, e por último a introdução de agentes patogênicos com riscos a saúde humana.

Ao longo do tempo, espécies marinhas foram dispersadas por todos os oceanos por meios naturais, levadas pelas correntes ou aderidas a troncos e entulhos flutuantes, barreiras naturais, tais como temperatura e massas de terra, evitaram que várias espécies se dispersassem em determinados mares. Isso resultou nos padrões naturais de biogeografia observados nos oceanos atualmente.
Veja os vídeos de apoio, clicando sobre os links abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=_qYMIokrQV0

http://www.youtube.com/watch?v=XdDyCsSwoc8

Agora responda, utilizando o comentários, utilizando subsídeos com material proposto, a pergunta inicial:
O QUE É A ÁGUA DE LASTRO, QUAIS EFEITOS ESTE MATERIAL PODE TRAZER AO ECOSSISTEMA?

Animais sinantrópicos


LUIZ FELIPE ARAÚJO MORETTI - “Animais Sinantrópicos”                              Define-se animais sinantrópicos aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste.Difere dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia (cães, gatos, pássaros, etc.), produção de alimentos ou transporte (galinha, boi, cavalo, porcos, etc.). As pragas causam danos ao homem desde os tempos mais remotos seja através das doenças transmitidas ou pelos danos causados na estocagem , contaminando os produtos, as embalagens e o meio ambiente.                                                                                                          Todo ser vivo necessita de três fatores: água, alimento e abrigo para sua sobrevivência. Água não é fator limitante no nosso meio, mas podemos interferir nos outros dois fatores - alimento e abrigo - de modo que espécies indesejáveis não se instalem ao nosso redor. As pragas são produtos do próprio homem.

Animais sinantrópicos na área portuária:

Esses tipos de animais, são considerados para o porto, uma ameaça não só para a economia, por muitas vezes destruírem equipamentos ou produtos, mas também para todos que não só trabalham, mais muitas vezes moram perto dessas regiões contaminadas, por poderem adquirir doenças causadas por esses animais. Vejamos a partir de agora os principais animais sinantrópicos que são considerados pragas e desequilibram toda a área portuária de Santos.                                POMBOS NA ÁREA PORTUÁRIA

O pombo comum, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI.

São aves mansas, que se encontra em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.

Sua imagem está associada ao símbolo da paz, religião, e amor, o que a torna distante de ser considerada uma praga. No entanto, quando em grande número num determinado local, essas aves podem causar danos à saúde e ao ambiente.

Alimentação: têm preferência por grãos e sementes; entretanto, como não são exigentes, comem também restos de refeição, pão e até lixo.

Reprodução: no nosso clima e em boas condições de alimentação, colocam de 1-2 ovos por ninhada e podem ter 5-6 ninhadas ao ano. O tempo de incubação dos ovos é de 17a 19 dias.

Tempo de vida: nos centros urbanos, de 3 a 5 anos; em condições de vida silvestre, podem viver aproximadamente 15 anos.

Habitat: Na área portuária, vivem em torres , forros, beirais ou em pequenos espaços suficientes para fazer sua ninhada. Predadores: os gaviões são os inimigos naturais; porém, como não estão em grande número nos portos e em cidades, o resultado dessa interação é insatisfatório como controle.

Problemas dos Pombos na área Portuária:

Doenças:

Criptococose: micose profunda, cujo agente etiológico, Criptococus neoformans, tem afinidade pelo sistema nervoso central. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaléia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação, confusão mental. São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos

Histoplasmose: micose profunda, cujo agente etiológico, Histoplasma capsulatum, tem afinidade pelo sistema respiratório. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, debilidade, anemia, etc.

São doenças oportunistas: o indivíduo pode ou não desenvolver a doença, dependendo de seu estado de saúde

Ornitose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Chlamydia psittasi, tem afinidade pelo sistema respiratório superior e inferior. Os sintomas são: febre, cefaléia, mialgia, calafrios, tosse.

Salmonelose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Salmonela typhimurium, tem afinidade pelo sistema digestivo. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos, dor abdominal. É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico

Dermatites: são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos.

Problemas que os pombos podem ocasionar quando em grande número num local:

Entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira; dano em guindastes, antenas, cabos, pinturas, entre outros (devido à acidez de suas fezes); contaminação de grãos; acidentes terrestres.

EVITANDO DOENÇAS TRANSMITIDAS PELOS POMBOS:

Para evitar doenças transmitidas por pombos na área Portuária, são feitas algumas recomendações:

• Usar sempre os EPIs, luvas botas e máscaras ou pano úmido sobre o nariz e a boca.

• Nunca remover a sujeira a seco, deve-se sempre umedecê-la antes, para evitar a inalação de poeira.

• Proteger os alimentos do acesso das aves.

MÉTODOS DE CONTROLE

Educativo

• Baseia-se na orientação da população portuária, alertando-a para que evite alimentar os pombos. Recomenda-se também evitar deixar restos de alimentos à disposição das aves, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados. Essas medidas favorecem o controle do número de pombos: a diminuição de alimentos acarreta um menor número de ovos e filhotes.

Repelentes

• Existem no comércio vários produtos, que são aplicados sobre telhados, beirais, etc. com o objetivo de afastar as aves do local. Sua ação se baseia no desconforto provocado pelo contato das aves com a substância, o que as faz se afastarem do local.

Anticoncepcionais

• O Ornitrol, produto americano, é um inibidor da reprodução de pombos, mas pode também provocar a esterilização temporária de outros pássaros, caso haja uma utilização incorreta do produto. Recomenda-se sua utilização por técnicos da área pública, universidades e firmas especializadas em controle de pragas. Trata-se de milho coberto por uma camada de um quimioesterilizante, que impede a síntese da formação da gema do ovo, atuando também na espermatogênese. É indicado para cidades pequenas, e deve ser utilizado por um período de 2 anos para melhor se constatarem os resultados. Todos os métodos de controle possuem suas vantagens e desvantagens; entretanto, o que se recomenda é a utilização de medidas integradas a fim de se obterem melhores resultados.

ROEDORES NA ÁREA PORTUÁRIA

O roedor da área portuária, cujo nome científico é Rattus rattus, virou uma grande prega para a área portuária, não só por destruir boa parte dos grãos de exportação e importação, mas por serem transmissores de doenças.

Eles adaptaram-se muito bem à maneira de viver do homem, tornando- se uma praga de grande relevância. Um casal de ratos na idade de seis a sete meses, já produziu uma média de quarenta novos indivíduos, levando-se em consideração fatores limitantes como alimento disponível e doenças. A visão do rato é ruim além de ser daltônico, mas em compensação possui os outros sentidos muito desenvolvidos.

A perda econômica causada pelos roedores é de grande relevância na armazenagem de grãos onde a sua ação é devastadora, nas indústrias de transformação de alimento, em locais de confinamento de animais etc.

Alimentação: Onívoro, consome diariamente de 15 a 30g de alimento/dia, concentrando sua dieta em legumes, frutas, cereais, raízes e pequenos insetos e consomem de 15 a 30 ml de água/dia.

Reprodução: A gestação da fêmea dura de 20 a 22 dias com 04 a 08 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 07 a 12 filhotes com uma média de sobrevivência de 20 filhotes após o desmame por fêmea/ano

Tempo de vida vida média de 18 meses

Habitat: Na área portuária costumam ficar em forros, frestas de muros, armazéns e porões de navios.

Predadores: Gatos, porém não se deve usá-los para tentar solucionar problemas.

Problemas dos Roedores na área Portuária:

Doenças:

Doenças que podem ser transmitidas por roedores:

Hantavírus (vírus letal transmitido pelos ratos). Pode ser propagado, simplesmente pelo caminhar do indivíduo sobre superfície de poeira, através da inalação desta. A febre hemorrágica é o pior tipo da doença causada pelo vírus, provoca hemorragia pelos poros, olhos e liquefaz os órgãos internos com altíssimo grau de mortalidade.

Leptospirose A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, podendo ser transmitida por roedores pela urina. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.

Problemas que os roedores podem ocasionar quando em grande número num local:

Devido a sua grande capacidade de roer praticamente todo o tipo de objetos, pode ocasionar menor resistência em vários equipamentos da área portuária, além de 30% dos incêndios em instalações industriais e comerciais de causas não definidas, são atribuídas aos roedores.

EVITANDO DOENÇAS TRANSMITIDAS PELOS ROEDORES:

Para evitar doenças são feitas as seguintes recomendações:

• Usar sempre os EPIs, luvas botas e máscaras

• Não deixar restos de alimentos jogados

MÉTODOS DE CONTROLE

Antirratização

Acondicionamento correto do lixo; dispor o lixo na rua somente na hora que o coletor recolher; nunca jogar lixo a céu aberto; acondicionamento correto de alimentos; inspeção periódica de locais que possam servir de abrigo e material que adentre ao ambiente; vedar frestas ou vãos; colocar telas, grelhas, ralos do tipo abre-fecha, sacos de areia; evitar acúmulo de materiais inservíveis; manter terrenos baldios limpos e murados; manter limpas as instalações de animais domésticos; educação da comunidade envolvida.

Desratização

O uso de venenos deve ser feito por pessoas capacitadas na manipulação dos mesmos e que conheça as técnicas de aplicação, uma vez que o uso descontrolado pode contribuir para o aumento da população em vez de controlá-los.
Olá alunos do 3º A e do 3º B - Tarefas do 2º Bimestre do Projeto do Porto

Olá a todos, estou afastada devido a um acidente, mas logo logo estarei de volta, enquanto isso vocês deverão dar continuidade ao Projeto do Porto para o 2º Bimestre.
Vocês deverão escrever os capítulos seguintes do livro abordando temas relacionados aos problemas enfrentados pela região onde o Porto está localizado:
1 - A degradação ambiental das áreas do Porto, estudo dos impactos de resíduos gerados pelo Porto; acúmulo de sedimentos na região estuarina e seus impactos na maneira como estes depósitos podem interferir na vida de toda a comunidade da Baixada Santista;
2 - A problemática da devastação dos mangues e seu impacto para todo o ecossistema marinho;
3 -A  problemática das água de lastro;
4 - Animais sinantrópicos; 
5 - Problemas de saúde relacionados ao Porto;
6 -Problemas sociais e políticos que envolvem o Porto;
7-Análise econômica da importância do Porto na nossa região, entre outros fatores.
Para embasamento do que vcs escreverão, leiam os artigos que estou disponibilizando aqui no blog enão esqueçam de escrever o que VOCÊS ENTENDERAM, não aceitarei cópia....
A DATA DE ENTREGA POR EMAIL DA SEGUNDA FASE DO LIVRO DE VCS. SERÁ ATÉ 30/06/2011.
BONS ESTUDOS A TODOS!!!!!